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No dia 30 de janeiro de 2023, o CEO da Verra, David Antonioli, se mostrou otimista em relação ao crescimento dos preços de créditos de carbono ao longo do tempo: 

“O mercado como um todo está passando por uma transição, mas acho que quando tudo estiver dito e feito, veremos um mercado de carbono muito mais robusto e forte, porque terá diretrizes claras sobre que tipo de reivindicações [de geração de créditos] você pode fazer e que tipo de créditos você pode [usar]”. 

Segundo analistas do S&P Global, os projetos que se mostrarem íntegros e confiáveis serão o principal fator para o aumento dos preços dos créditos de “alta qualidade”, além de pressionar negativamente os preços dos créditos sem embasamento relevante. 

Os créditos de carbono gerados em projetos florestais são considerados premium e continuam sendo negociados acima da média do mercado. Entretanto, percebe-se uma recente queda nos índices Nature-Based Avoidance e Natural Carbon Capture, os quais incluem os projetos florestais mencionados acima, além de outras metodologias. O motivo para essa queda pode estar relacionado a alguns questionamentos sobre a qualidade e a validade de créditos florestais, principalmente na “linha de base”, utilizada para calcular o impacto do projeto e a geração dos créditos. Ao longo dos próximos meses, a expectativa do mercado é a retomada da alta dos preços, por meio de mecanismos que comprovem a qualidade e a eficácia dos créditos florestais. 

Por Ernesto Barth

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